SONAE
SONAE
Springfield
Springfield
Sheraton
Sheraton
Pandora
Pandora
Mercadona
Mercadona
MSC
MSC
Leroy Merlin
Leroy Merlin
FNAC
FNAC
Fast Shop
Fast Shop
Dia
Dia
Cortefiel
Cortefiel
Rede Ímpar
Rede Ímpar
Luz Saúde
Luz Saúde
Notredame Intermédica
Notredame Intermédica
Pulido Valente
Pulido Valente

E depois do trabalho remoto?

E depois do trabalho remoto?

Depois de quase 2 anos de pandemia mundial e de todas as mudanças e ajustes decorrentes de um pós-pandemia, as empresas avaliam hoje as consequências da COVID-19 no mercado de trabalho.

Depois da adaptação dos empregadores e trabalhadores ao trabalho remoto, ao trabalho híbrido, ao coworking e à flexibilidade e autonomia geradas pelas novas tendências laborais, torna-se necessário definir prioridades: afinal, o que esperar das empresas depois do teletrabalho?

Certamente vão existir novos desafios e novos ajustes, mas não será este também o momento de os empregadores medirem os benefícios destas mudanças, criando e potencializando novas formas de colaboração e relacionamento dentro e fora do conceito laboral? Uma coisa é certa, existe um mercado de trabalho antes e pós-COVID-19. A pandemia veio impulsionar certos comportamentos, criando novas necessidades de forma a responder a um cenário global em constante mudança.

Foco na gestão de equipas

A pandemia alterou a forma como trabalhamos e como respondemos às solicitações do mercado de trabalho mas também potenciou novas oportunidades e impulsionou a criação de novas soluções adaptáveis às necessidades das empresas e dos trabalhadores. A flexibilidade do teletrabalho e de soluções como os Open Shifts (licitação de turnos) trouxeram vários benefícios para os trabalhadores, que passaram mais facilmente a conseguir conciliar a vida pessoal e profissional. Contudo, esta autonomia trouxe alguns desafios para a gestão de equipas. Para o efeito, a utilização de ferramentas que capacitem as chefias e proporcionem aos trabalhadores um equilíbrio entre a vida pessoal e profissional tornou-se um fator competitivo para as empresas. Ao recorrer a soluções de Workforce Management (WFM) como o portal “Quality of Life”, por exemplo, as chefias passam a adoptar uma forma fácil e eficaz de fazer a gestão e planeamento das suas equipas.

Existem também outras formas de potencializar as relações “dentro” da empresa, e tudo começa com a forma como as chefias diretas trabalham com as suas equipes. Neste sentido, é importante:

Priorizar o feedback dos colaboradores: ao criar uma linha de comunicação aberta, os funcionários sentem-se mais confortáveis para expressar as suas opiniões e pontos de vista sobre algo da empresa, ou até pessoal. Agendar reuniões virtuais one-on-one com cada funcionário, pode ser uma boa estratégia para estreitar relações e até, esclarecer mal-entendidos.

Criar uma cultura remota: Pode ser pertinente avaliar se o trabalho remoto continua ou não a ser a melhor opção para o negócio no período de pós-pandemia. Vale a pena explorar novas formas de trabalho que funcionem melhor para todos, e em particular, para que se possam fazer melhorias em equipe.

 

Comunicação Interna é chave

Por último e não menos importante, é necessário que os empregadores direcionem o foco para o seu bem mais precioso: as pessoas. Por conseguinte, é importante pensar numa forma de valorizar e priorizar a comunicação interna, especialmente num período pós-pandemia. As bases que já estavam definidas antes das reuniões via Zoom, só precisam agora de ser revistas. E por onde devem as empresas começar?

O endomarketing pode ser uma ferramenta decisiva neste processo. Através de ações diretas que fomentem o sentimento de envolvimento entre funcionários, equipas e chefias, estamos a reforçar a cultura da empresa. Atividades específicas de engagement como partilha interna de ações desenvolvidas pelos vários departamentos, ou até happy hours virtuais, podem ser o primeiro passo para aproximar colaboradores e fomentar o sentimento de pertença à organização.
Em alturas em que as circunstâncias ditam qual o “melhor” formato para responder “com sucesso” às exigências do mercado pós-pandemia, é importante estar atento, propor e fazer mudanças que funcionem para as instituições. É claro que isto, em grande parte, vai depender da empresa da qual fazemos parte mas, também, de cada um de nós.