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Estas são as expectativas e benefícios mais desejados pelos colaboradores na era digital

Estas são as expectativas e benefícios mais desejados pelos colaboradores na era digital

Já diz o velho ditado português: “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”. E se de facto as transformações digitais vieram para ficar e envolvem as organizações como um todo, é natural que as expectativas das partes envolvidas também se adaptem.

Vivemos atualmente na era digital, em que a nossa dependência da tecnologia é cada vez mais notável. Impacta a sociedade como um todo e alcança várias esferas da nossa forma de viver e trabalhar. Assim, não é de estranhar que a “transformação digital e cultural dentro das empresas esteja a decorrer a um ritmo frenético”, como aponta José Ramon Villaverde, o nosso especialista de WFM em Espanha, num dos seus últimos artigos para o blog SISQUAL. Não podemos deixar de salientar que, se a transformação digital das organizações já era um fenómeno em crescimento dado o seu impacto nas organizações, a sua importância foi sedimentada e acelerada, em parte, pela pandemia de COVID-19.

Cultura digital da empresa

A cultura da empresa tornou-se um diferenciador de atração e retenção dos melhores talentos. As novas gerações, chamados de nativos digitais, começam agora a entrar no mercado de trabalho. Mais do que ninguém esperam que a empresa seja capaz de comunicar de uma forma cativante e tecnologicamente competente. Hoje em dia as empresas podem melhorar a experiência do colaborador de forma digital e, juntamente com ela, o envolvimento e produtividade dos trabalhadores. Exemplo disso são os portais dos colaboradores, tema do último artigo de José Ramón, que assumem uma preponderância interessante na medida em que funcionam como mediador bidirecional de comunicação entre colaborador e empresa, além de permitir interações extra sem complicações. Quando se trata de benefícios, este tipo de tecnologia não só permite aos colaboradores saber aquilo a que têm direito, como também os ajuda a sentir apoio por parte da empresa onde quer que estejam. A pesquisa Global Employee Benefits Watch revelou que 72% dos colaboradores que utilizam a tecnologia para aceder aos seus benefícios num só local estão satisfeitos com esta abordagem e se sentem envolvidos com a sua empresa como resultado.

Formas de trabalho híbridas

A COVID-19 consolidou o home-office. Acelerado pelo motor da necessidade numa época em que a situação começou a tomar dimensões mais graves e medidas de segurança tiveram de ser tomadas, tal como a promoção do distanciamento social, as empresas viram-se obrigadas a mudar para práticas de trabalho remoto. No entanto, e de acordo com uma pesquisa de Robert Half, os colaboradores passaram a considerar o home-office como um modo de trabalho e não como um benefício. Segundo uma pesquisa do Grupo Adecco, Resetting Normal: A Nova Era do Trabalho, o mundo do trabalho está pronto para um novo modelo “híbrido”, com 74% dos trabalhadores inquiridos a reivindicarem um modelo misto entre trabalho remoto e escritório. A ideia de passar metade do tempo no escritório e outra metade a trabalhar remotamente agrada também a gestores das empresas, com quase 8 em cada 10 a concordar que as empresas beneficiarão com uma maior flexibilidade. Neste ponto já foram várias as empresas a anunciar que vão continuar a manter o trabalho remoto como uma opção para os funcionários que assim o pretendam. A Spotify foi uma delas, tendo confirmado que pretende manter este novo formato de trabalho até mesmo depois da pandemia passar. Isto porque, e conforme se pode ler no website da empresa: “A produtividade não pode ser medida pelo número de horas que as pessoas passam num escritório – em vez disso, dar às pessoas a liberdade de escolher o local onde trabalham irá aumentar a produtividade”.

Preocupação genuína com a saúde mental e física dos colaboradores

As expectativas dos colaboradores estão cada vez mais centradas na questão do bem-estar, principalmente se tivermos em conta a rápida e repentina mudança para o regime de home-office. Os benefícios relacionados com a saúde foram sempre importantes e não é de estranhar que a pandemia Covid-19 os tenha colocado na frente. Dada a potencial falta de equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional que o home-office pode implicar, os colaboradores poderão estar mais propensos a um esgotamento físico e mental, o chamado Burnout. Assim, não é de estranhar que na mesma pesquisa da Adecco, a preocupação global dos trabalhadores com a questão do bem-estar tenha aumentado 17% em todos os dados demográficos. Implementar estratégias e ações capazes de promover o bem-estar no trabalho são fatores que impactam positivamente a forma como o colaborador olha para a empresa, sendo que a oferta de um plano de saúde poderá ser uma solução, por exemplo. Carla Rebelo, CEO da Adecco Portugal, refere também “o acesso a condições especiais de parcerias negociadas com farmácias, ginásio e centros de beleza” como estratégia para recompensar os trabalhadores. Adicionalmente, os colaboradores procuram qualidade de vida e um equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional, um work-life balance. Um estudo realizado pela Sodexo, em 7 países, revelou que 89% dos líderes de PMEs identificaram um aumento na produtividade, eficácia, reconhecimento e retenção de talento após a implementação de medidas para facilitar a gestão da vida pessoal dos colaboradores.

Planos de formação e desenvolvimento de competências

O desenvolvimento de novas competências revela ser mais importante para as gerações mais jovens, o que não é de todo surpreendente, visto que estas serão mais afetadas pelos desenvolvimentos tecnológicos e se espera que mudem de emprego com mais frequência do que as gerações anteriores. Os planos de formação têm vindo a ganhar importância na estratégia de retenção e de qualificação de colaboradores na medida em que a aprendizagem de novas competências e a aquisição de conhecimentos específicos que os empregados podem aplicar instantaneamente no seu posto de trabalho trazem melhorias significativas para a organização e fornecem uma visão de progresso profissional aos colaboradores. As competências procuradas pelo mercado evoluem a um ritmo cada vez mais acelerado, portanto é primordial a criação de um plano de força de trabalho capaz de manter a empresa a par de competências críticas, alcançando vantagem competitiva, ao mesmo tempo que satisfaz as necessidades de profissionais cada vez mais ávidos por novas experiências, oportunidades de aprendizagem e crescimento profissional. Este fenómeno é conhecido por lifelong learning e no fundo diz respeito a uma estratégia de aprendizagem contínua num mundo em constante movimento.

Um alinhamento das expectativas numa era mais digital do que nunca e a oferta de benefícios são fundamentais para atrair e reter talento. Ouvir os colaboradores é fator essencial no momento de decidir que benefícios, a quem e em que momento aplicar. Isto porque nem todos os colaboradores valorizam a mesma tipologia de benefícios e, por outro lado, ao longo do tempo, o mesmo colaborador poderá mudar a sua opinião sobre o que considera essencial para si. Encontrar a combinação certa de benefícios para criar um retorno positivo do investimento é um desafio, mas a SISQUAL está aqui para o ajudar. Não hesite em contactar os nossos especialistas e marque uma demonstração.