
As mudanças no comportamento de compra e reinvenção do varejo com a Covid-19
A chegada do Coronavírus veio modificar comportamentos de consumo. O receio associado aos riscos de contaminação levou a que houvesse uma corrida para as compras online diante do baixo fluxo nas lojas físicas, mas também se destaca o aumento pela procura de soluções para nos prepararmos para o “novo normal”.
No período de adaptação à quarentena as prioridades de todos nós, como é natural, mudaram. Segundo um estudo feito pela Nielsen, empresa de pesquisa e análise, assegurar o estoque de alimentos com data de validade maior e que possa ser conservada durante longos períodos tornou-se mais prioritário.
O relatório também revelou novos indicadores importantes para o varejo em relação ao tipo de lojas escolhidas e revela que os consumidores mais desconfiados e receosos preferem fazer viagens rápidas mais perto de casa, evitando fazer um deslocamento desnecessário. É também interessante o fato que as “plataformas de compra online disponíveis, especialmente de mercearia, medicamento e outros artigos têm registrado um aumento da sua utilização nas últimas semanas, uma vez que os usuários preferem não se aventurar nas lojas físicas e têm optado cada vez mais por estas alternativas de contato reduzido”, afirma Gareth Paterson, Diretor Associado e Retailer Vertical da Nielsen na África do Sul.
Diante da situação que vivemos atualmente e pensando numa futura fase de “desconfinamento” que se inicia, os estabelecimentos e espaços que reúnem um grande número de pessoas, como é o caso de grandes lojas, shoppings, supermercados, farmácias, restaurantes ou serviços públicos vão enfrentar algumas mudanças em relação ao controle da sua lotação. O varejo terá que mais uma vez se adaptar a outra realidade e providenciar condições que asseguram as condições necessárias para os trabalhadores e para seus clientes. Estima-se que a capacidade dos estabelecimentos deva ser reduzida entre 20% a 40%, como medida preventiva e de maneira a tentar garantir o distanciamento social nos próximos meses que estão por vir.
Esta situação vai exigir que os estabelecimentos se adaptem para conseguirem reabrir, em diversos estados, muitos varejistas já estão implementando medidas de segurança mais abrangentes, como a redução do horário de funcionamento, atenção à higiene nos pontos de venda, distância mínima necessária entre pessoas, obrigatoriedade do uso de máscara e luvas e o limite de lotação.
O controle da capacidade será, provavelmente, uma das primeiras medidas a ser exigida pelo governo para que os varejistas se adaptem à nova realidade, para tentar garantir a distância mínima de segurança entre as pessoas, e para ajudar, a SISQUAL propõe uma solução muito simples para a implementação de um sistema de controle de entrada e saída o mais confiável possível. O propósito do módulo SISQUAL Footfall é exatamente esse. O sistema permite saber quantas pessoas estão dentro de uma loja ou escritório, pode acompanhar o comportamento dos visitantes em loja e fornece dados que podem ser cruzados com o WFM e medir o desempenho dos colaboradores. Os contadores de pessoas podem ser instalados em qualquer local, desde quiosques a lojas, departamentos, bares, entre outros. Assim, além de resolver um problema de forma eficaz, é também uma ferramenta de gestão e de marketing muito útil.
Sendo assim, temos que nos preparar para o que vier, por um lado, o crescimento da compra online nos mostra que temos que seguir o caminho da transformação digital em detrimento das lojas físicas, por medo de contaminação, e por outro, teremos que adaptar o varejo tradicional, tanto pelo público, suas preocupações e desejos, quanto pelas supostas imposições legais que provavelmente virão frente a um mundo pós-covid19.